O sistema de valoração em assessoria, ou medição de resultados, já existe há muito tempo. Enquanto algumas empresas utilizam a estimativa econômica, outras preferem um sistema de pontos com base no volume de leitores, na exclusividade da pauta e no nível de dificuldade de emplacar em determinado colunista, entre outros fatores.
Mas enquanto essas práticas eram bastante comuns para publicações em veículos impressos, algumas coisas mudaram com a ascensão da internet.
Páginas e audiência importam para a assessoria
Os veículos online possuem um número de páginas muito maior do que veículos impressos, obviamente. Mas não é só isso: o espaço para publicação do material muda também. Em vez de precisar fazer uma matéria de uma lauda para impresso, o repórter poderá utilizar um espaço bem maior na internet, bem como outros recursos de mídia como galerias de foto e vídeo.
O leitor, por sua vez, visita mais rapidamente os sites e lê menos, se comparado com uma página de jornal impressa. Isso causa uma série de relativizações no momento de analisar a audiência e o interesse por tal conteúdo.
É claro que algumas regras se mantém, como o grande valor que tem uma manchete, ocupando o primeiro espaço da home de um site, ou a página de um colunista.
Mas outros indicadores, como tempo de permanência na página, interação nos comentários e compartilhamentos em redes sociais são algumas das novidades aplicadas na valoração em assessoria.
Uso de métricas para valoração em assessoria
As métricas já fazem parte da rotina diária de muitas profissões, e agora estão se tornando cada vez mais presentes também na rotina do assessor de imprensa.
Ferramentas como Google Analytics e Alexa permitem rastrear todo o tráfego de uma página, fornecendo informações demográficas, número de visitas, tempo de permanência, horário de visita, origem do tráfegos entre muitos outros dados. Por que isso é importante? São esses dados que vão dizer se você conseguiu atingir o seu público-alvo, se o conteúdo era relevante etc.
As métricas, portanto, são a nova forma de valoração em assessoria e permitem uma avaliação muito mais clara em relação aos veículos impressos. Afinal, revistas e jornais não têm como saber se uma reportagem foi ou não bem-sucedida, qual foi a página mais lida daquela edição e quantas pessoas leram.
Novas formas de comprar espaço na comunicação
Publiposts, espaços patrocinados e publicidade em banners são apenas algumas das novas opções para incluir o cliente em algum veículo. Aqui não falamos somente de valoração em assessoria de imprensa, mas também em como o trabalho de marketing, combinado com as estratégias de assessoria de imprensa, pode aproveitar os novos formatos de mídia.
É possível, por exemplo, patrocinar um segmento de notícias em um site. O seu cliente não terá controle sobre o que é publicado, mas a sua marca vai estar presente em várias páginas. Publiposts também são opções. Você pode concentrar esse modelo para blogs em segmentos específicos, como dermatologia, cosmética e moda.
Por fim, os banners. Esse modelo de anúncio é antigo, mas pode ser um aliado em determinadas situações, como no anúncio de eventos, e também dar uma ideia do valor por pixel em uma determinada página.
Muita coisa mudou na valoração em assessoria desde a ascensão da internet, e mudou para melhor. As informações analisadas são mais precisas, o aproveitamento das publicações pode ser melhor e alguns investimentos de mídias pagas têm custos mais baixos do que as mídias tradicionais. Se você ainda não trabalha com esses parâmetros, está na hora de começar.
Tem dúvidas sobre a nova valoração em assessoria de imprensa? Deixe sua pergunta nos comentários!
