A má reputação da Voepass não impediu o acidente da última sexta-feira, 9 de agosto de 2024, que matou 62 pessoas. Sinais não faltavam. Havia mais de 4 mil reclamações contra a companhia, principalmente sobre as condições das aeronaves, e inúmeros vídeos de passageiros que se declaravam com medo de embarcar nos aviões, com base em sua aparência.
Em um ranking de monitoramento de imagem sério e eficiente, a Voepass teria sinal vermelho, e acenderia o alerta de autoridades aeronáuticas. A empresa herdou as características negativas de sua antecessora, a Passaredo, que parou de operar por problemas financeiros e estruturais.
Pode-se afirmar que aparentemente o problema com a aeronave foi técnico – isso ainda será analisado pelas autoridades -, mas todas as dúvidas e inconsistências que vieram à tona após o acidente indicam para uma série de suspeitas contra a companhia, incluindo cancelamento de folgas para pilotos.
De qualquer maneira, o que é mais doloroso é saber que os passageiros estavam no voo da Voepass por opção, já que outras companhias operam a rota Cascavel-São Paulo. Provavelmente em função do preço da passagem e opções de horários.
Uma má reputação nem sempre é o fator decisivo na escolha do consumidor.
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