O que aconteceria se você entrasse no drive-thru do McDonald’s e fosse atendido por Lula ou Jair Bolsonaro? Foi o que aconteceu no último fim de semana nos Estados Unidos. A duas semanas das eleições presidenciais, o candidato republicano Donald Trump assumiu a função de atendente e até entregou pedidos para alguns clientes.
O quanto isso pode afetar a reputação de uma marca? De propósito ou não, a rede de lanchonetes ficará marcada para sempre por esse episódio.
Em meio à polêmica, a empresa distribuiu um comunicado interno a seus funcionários ainda no domingo – nada para a mídia ou os consumidores – dizendo não ter convidado ou dado autorização para Trump fazer a ação, e que foi algo engendrado por seu franqueado local.
Mas o texto deixa muitas dúvidas sobre a imparcialidade da marca: “Como vimos, nossa marca tem sido um assunto constante nas conversas deste ciclo eleitoral. Embora não tenhamos buscado isso, é uma prova de quanto o McDonald’s ressoa com tantos americanos”. Para mim, isso é pura vaselina.
Talvez prevendo que o texto daria espaço para críticas, arrematou: “O McDonald’s não endossa candidatos para cargos eletivos e isso continua sendo verdade nesta corrida para o próximo presidente. Não somos vermelhos ou azuis – somos dourados.”
O que você acha disso?