Lembra do talco Johnson? Um produto que evoca lembrança tão terna e inocente da infância de muitos de nós está envolvido em um grande caso de reputação em perigo, numa trama que já dura 25 anos e acaba de ter mais um episódio. Milhares de consumidores nos Estados Unidos processam a fabricante Johnson&Johnson com a acusação de que um dos ingredientes do talco, o amianto, causa câncer, principalmente de pulmão e ovário.
No final de setembro, a subsidiária Red River Talc LLC (que “herdou” o processos judiciais) entrou com um pedido de falência, após meses de esforços da J&J para obter apoio ao plano de compensação de cerca de US$ 8 bilhões, derivados de cerca de 62 mil processos judiciais.
A J&J interrompeu a fabricação do talco tradicional no Brasil em 2023 (nos Estados Unidos e Canadá foi em 2020), e o substituiu por um com nova fórmula composta por amido de milho.
Apesar disso, em nenhum momento de toda essa crise a empresa admitiu utilizar o amianto no talco e creditou os processos a uma campanha de desinformação e a advogados mal intencionados, garantindo que o processo é 100% seguro.
De qualquer maneira, não é fácil desvencilhar seu nome de um dos produtos mais queridos e comprados por milhões de pessoas em todo o mundo. Ciente disso, a J&J desmembrou em 2022 sua divisão de consumer healthcare e criou a Kenvue, empresa independente proprietária de marcas Band-Aid, Johnson’s, Listerine, Neutrogena e Tylenol.
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