A reputação de uma empresa é um ativo essencial, capaz de influenciar diretamente o sucesso e a sustentabilidade do negócio.
Durante o Reputation Day, os especialistas Daniel Bruin, diretor-executivo da XCOM, e Tatiana Maia Lins, CEO da Makemake, discutiram sobre como alinhar imagem, valores e propósito em uma estratégia reputacional integrada. Com base nessa apresentação extremamente rica, elaboramos este conteúdo.
Neste artigo, você verá os fundamentos que sustentam a construção de uma reputação sólida e aprenderá a criar uma percepção de valor única e consistente para sua marca.
Continue a leitura e confira como essa visão estratégica pode impactar positivamente sua marca.
O que define uma boa reputação corporativa?
Durante a transmissão, Tatiana e Daniel discutiram a reputação corporativa como um ativo estratégico moldado por percepções externas e interações sociais.
Tatiana enfatiza que a reputação reflete valores essenciais e deve ser mantida em todos os pontos de contato, enquanto Daniel destaca o papel das empresas como integrantes da sociedade.
Ambos concordam que reputação não é algo que pode ser ‘fabricado’ rapidamente, mas é construída com autenticidade e autoconsciência, reconhecendo pontos fortes e fracos da organização. O alerta principal é entender que não existe controle total sobre a reputação, assim é primordial o gerenciamento eficaz que exige autenticidade e melhoria contínua.
Quais são os pilares da reputação corporativa?
Os especialistas destacam sete aspectos principais nos quais as empresas devem se concentrar para fortalecer sua reputação
- Oferecer produtos e serviços de qualidade;
- Respeitar os consumidores;
- Manter um ambiente de trabalho positivo;
- Garantir solidez financeira;
- Investir em inovação;
- Marketing eficaz;
- Se envolver em responsabilidade social.
A percepção dos funcionários é essencial para a reputação corporativa, assim como os critérios ESG (Ambiental, Social e Governança), que se destacam como um pilar central. Além disso, é fundamental estabelecer conexões autênticas, sustentadas pela confiança e admiração, superando abordagens baseadas apenas em narrativas superficiais.
Quais são os erros mais comuns que podem comprometer uma reputação e como nos prevenimos deles?
Os especialistas Daniel Bruin e Tatiana Maia Lins destacam que a reputação corporativa é influenciada por percepções externas, muitas vezes fora do controle direto das empresas, e que um erro comum é focar apenas em mídia e redes sociais, ignorando uma abordagem mais ampla.
Daí surge a importância de utilizar a memória corporativa para consolidar valores, realizar auditorias de imagem para entender percepções reais e confrontar impactos passados, como danos ambientais.
A gestão da reputação exige pesquisa aprofundada, engajamento com stakeholders e práticas genuínas de sustentabilidade e diversidade, sendo uma prioridade contínua e não apenas reativa.
Quais os primeiros passos para construir uma reputação corporativa consistente?
A gestão sistemática é fundamental para construir uma reputação corporativa consistente a médio e longo prazo.
Tatiana e Daniel destacam a importância de contar com profissionais competentes e dedicados, bem como de ouvir ativamente as partes interessadas para definir uma visão clara da reputação ideal.
Essa visão deve orientar o planejamento estratégico, garantindo que as ações sejam alinhadas, realistas e realizáveis. Eles também enfatizam a relevância da prevenção de crises e da gestão de riscos, observando que a maioria das crises de reputação está ligada a falhas em governança, questões ambientais ou sociais.
O planejamento eficaz requer identificar stakeholders prioritários e alinhar iniciativas às suas expectativas, além de estabelecer metas fundamentadas em dados. Metas excessivamente ambiciosas podem gerar frustrações e prejudicar a credibilidade.
Por fim, os especialistas sugerem reavaliar constantemente as estratégias, equilibrando planos de curto, médio e longo prazo para manter a direção e a coerência em um ambiente tão dinâmico.
Futuro e Tendências: o que esperar de 2025 em gestão de reputação?
Para 2025, questões como sustentabilidade, combate à desinformação e o impacto da inteligência artificial no gerenciamento da reputação são destacados como principais desafios e áreas para adaptação nas empresas brasileiras.
Daniel Bruin e Tatiana Maia Lins enfatizam a necessidade das empresas adotarem as novas tendências e corrigirem as lacunas de reputação existentes, destacando o crescente reconhecimento da reputação corporativa nos últimos anos.
É fundamental encarar a realidade, mantê-la em mente e se engajar ativamente no diálogo para evitar surpresas. A expectativa é de que 2025 traga desafios contínuos na gestão da reputação.
A natureza dinâmica da reputação continua essencial para a sobrevivência das empresas e garantir a fidelidade dos consumidores, afinal gerenciá-la é um processo constante e desafiador, que exige dedicação e comprometimento.
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