Se você mede seus resultados de assessoria a partir das métricas de vaidade, talvez sinta dificuldade para fazer análises efetivas e para fortalecer o valor do trabalho de comunicação.
Afinal, métricas como likes, seguidores e compartilhamentos apenas inflam o ego profissional.
No entanto, nem sempre significam algo relevante para reportar resultados.
Além disso, podem, inclusive, dificultar a criação de relatórios assertivos.
Então, se você valoriza apenas indicadores desse tipo, vamos te mostrar que é possível sair dessa situação e orientar as suas ações de comunicação por dados e informações realmente relevantes.
As métricas de vaidade não precisam ser ignoradas
Antes que você ache que estamos dizendo que as métricas de vaidade precisam ser ignoradas nos relatórios de assessoria digital, respire fundo.
Você pode utilizá-las.
Além disso, pode avaliar números de seguidores e de curtidas.
Porém, o que não pode acontecer é você embasar toda a sua análise de redes sociais a partir desse tipo de indicador.
Afinal, um relatório cheio de métricas desse tipo nem sempre representa a real saúde e visibilidade de uma marca no meio digital.
E isso significa um cenário no qual você não vai conseguir tomar decisões precisas e ágeis para impulsionar o alcance ou o engajamento da marca, bem como vai ficar complicado gerenciar crises com efetividade.
Assim, é hora de começar a mesclar os indicadores de desempenho das suas análises de comunicação e usar dados quantitativos e qualitativos.
Dessa forma, vai ser possível entender o impacto de uma ação de comunicação e o sentimento dos seguidores em relação à marca.
Como equilibrar métricas de vaidade e indicadores qualitativos
Se você está acostumado a focar apenas nas métricas de vaidade, saiba que incluir outros tipos de indicadores em seus relatórios de redes sociais não é uma tarefa complexa.
Porém, a gente sabe que é mais difícil identificar outros aspectos para analisar quando estamos imersos em uma determinada rotina.
Por isso, vamos te ajudar a entender como conciliar as métricas de vaidade e os indicadores qualitativos.
E o melhor: sem que você precise quebrar a cabeça para enxergar novas angulações de análise.
Assim, para fazer análises de mídias sociais mais ricas, efetivas e qualitativas, comece a identificar os seguintes pontos:
1. Sentimento da marca.
Que tipo de visibilidade a marca tem nas redes sociais? Essa é a pergunta básica para fazer análise de sentimento, um indicador de desempenho qualitativo.
A análise de sentimento nada mais é do que uma categorização de comentários, menções, publicações e compartilhamento em 3 categorias:
- Neutro.
- Negativo.
- Positivo.
E a partir da ajuda da Inteligência Artificial, você consegue construir um panorama de sentimento da marca com agilidade e facilidade.
Além disso, esse tipo de indicador ajuda assessores de imprensa a gerenciarem melhor os seguintes pontos:
- A reputação da marca.
- A repercussão de uma pauta na imprensa.
- O feedback do público nas redes sociais.
- O impacto de um evento promovido pela empresa.
Dessa forma, com a análise de sentimento, você consegue enriquecer os relatórios de assessoria e permite uma melhor comunicação com os seus clientes.
Além disso, fica mais fácil detectar gatilhos de situações negativas e promotores da marca.
Em outras palavras, a análise de sentimento é o primeiro passo para você conciliar métricas de vaidade e indicadores qualitativos nas análises de assessoria digital.
2. Menções por rede social
Um aspecto relevante para observar na análise de redes sociais é a quantidade e o tipo de menção que a marca tem em cada rede social.
Isso pode te ajudar a entender se os esforços de comunicação digital estão sendo direcionados para a plataforma mais alinhada ao público da marca.
Além disso, é possível compreender quais são os conteúdos que mais geram engajamento e que tipo de termo é usado para mencionar a empresa.
Esses pontos facilitam a construção de posts para melhorar a visibilidade do cliente de assessoria e te ajudam a mapear palavras-chave para deixar a estratégia de monitoramento de redes sociais mais estruturada.
3. Influenciadores de marca
Quer mais um aspecto para prestar atenção na análise de redes sociais? Influenciadores de marca.
Antes de qualquer coisa, entenda que os influenciadores não são apenas celebridades ou pessoas com milhões de seguidores nas redes sociais.
Afinal, aquele seguidor que comenta ou curte com frequência as publicações da marca também é um influenciador.
Além disso, aquela pessoa que sempre faz menções positivas sobre a empresa também é influenciador de opinião.
E não podemos esquecer dos seguidores que publicam feedback negativo com frequência nas redes sociais.
Essas pessoas são influenciadoras de opinião. Porém, são consideradas detratoras.
Assim, identificar e medir quem são essas pessoas e quantos seguidores falam bem ou mal da marca são pontos valiosos para construir relatórios ricos de comunicação.
E a partir desses pontos, é possível definir ações para engajar ainda mais os promotores da marca.
Por sua vez, você também consegue elencar ações de contingência para melhorar o relacionamento com o detrator da empresa.
4. Taxa de conversão
O quarto indicador para fugir das métricas de vaidade é a taxa de conversão.
Esse tipo de métrica mensura o retorno de uma determinada ação de comunicação nas redes sociais, ou em campanhas de marketing.
E, na assessoria digital, clientes querem ver retorno palpável do investimento financeiro feito no profissional de comunicação.
Assim, em vez de ficar contabilizando quantas curtidas ou seguidores o seu cliente tem em cada rede social, comece a medir as conversões das ações realizadas para Facebook, Instagram e Twitter.
Além disso, avalie se as ações de assessoria estão melhorando a visibilidade da marca e fazendo com que as conversões (comprar um produto, assinar uma newsletter ou frequentar um estabelecimento) sejam efetivas.
Afinal, você sabe que, por trás de toda ação de assessoria, há um objetivo definido e alinhado com o cliente. E, muitas vezes, é a melhora nas vendas ou na reputação da marca.
Por fim, quer saber como fazer análises cada vez mais ricas?
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