Ainda em 2019, na China, foram detectados os primeiros casos do novo coronavírus. Atualmente, existem, no mundo, milhões de casos confirmados, e milhares de vítimas. Neste cenário, um impacto bastante visível da pandemia é a mudança no comportamento de bilhões de pessoas ao redor do planeta.
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Para evitar a disseminação descontrolada da doença, as autoridades instalaram uma série de ações para buscar o isolamento social.
Dessa maneira, foi preciso aumentar o grau de distanciamento entre as pessoas. De forma resumida, a menos que exerçam funções essenciais, devem ficar em casa.
Tudo isso mudou a rotina da população.
Como exemplo, verificamos um crescimento do consumo de informações nas mídias sociais e nos canais de jornalismo profissional, além do aumento nas compras online.
Outro ponto também observado foi uma repentina modificação das marcas em relação ao mercado publicitário.
Novo coronavírus aumenta audiência de jornalismo e mídias sociais
Ficando em casa para se proteger do novo coronavírus, os brasileiros estão procurando informações sobre saúde, economia e política.
Este cenário acaba se tornando positivo para os veículos de comunicação e as mídias sociais, além de ser uma oportunidade para as marcas se posicionarem.
De acordo com o Datafolha, programas jornalísticos da TV e do rádio foram vistos com mais credibilidade pelos consumidores durante o fim de março, registrando um aumento de 61% e 56% no índice de confiança. Já os jornais impressos e os portais de notícias ficaram com 50% e 38%, respectivamente.
Em relação aos canais de comunicação, 58% dos usuários notificaram que não confiam nas informações enviadas pelo WhatsApp.
Além disso, 50% não confiam nos conteúdos compartilhados no Facebook.
O motivo é o mesmo: a ocultação da fonte das informações.
Para combater essa tendência, três empresas se uniram à Organização Mundial de Saúde (OMS) com o objetivo de aumentar o número de informações verídicas nestes canais.
A troca de mensagens no WhatsApp ficou mais segura e rápida. O aplicativo de mensagens criou um serviço gratuito para responder perguntas e informar número atualizados sobre a pandemia do novo coronavírus.
O Snapchat também aderiu às ações de combate e criou uma nova experiência para os usuários: as doações instantâneas em 23 tipos de moedas internacionais, tudo dentro do aplicativo.
O valor arrecadado será direcionado a instituições de saúde ou suprimento de proteção e higiene.
Já o Google intensificou o combate às fake news e direcionou US$ 6,5 milhões para instituições de checagem de fatos em todo o mundo.
O crescimento da jornada “phigital“
Outra mudança visível dos consumidores durante o isolamento decorrente do novo coronavírus é a experiência de compras.
Nos Estados Unidos, 47% dos consumidores afirmaram que estão evitando realizar compras em shopping centers, e 32%, nas lojas de rua.
Os dados da Coresight Research também mostraram que o crescimento do e-commerce trouxe o atraso nas entregas das encomendas. Para as empresas Amazon, Walmart e Instacart, já ocorrem indisponibilidade da entrega no mesmo dia ou no dia seguinte à compra.
No Brasil, a situação não é diferente. Os dados do Compre e Confie mostram que as vendas por e-commerce aumentaram em 40% durante a primeira quinzena de março. Os setores com maior procura foram saúde, com 111%, beleza e perfumaria, com 83%, e supermercados, com 80%.
Esse crescimento das compras online já tinha sido informada pela GfK.
Em pesquisa, a empresa mostrou que os consumidores brasileiros estão apresentando um comportamento “phigital”. Ou seja, mesclando ambientes online e físicos.
Por exemplo, as pessoas estão pesquisando preços e avaliando os produtos nas lojas físicas e digitais antes de fechar a compra.
O estudo mostrou, ainda, que esse comportamento afeta consumidores de diferentes idades. E no cenário brasileiro, 15% deles pesquisam no online e efetuam a compra no offline, enquanto apenas 3% executam o caminho contrário.
Marcas se posicionam para combater o novo coronavírus
Qual é a mudança mais significativa no relacionamento entre os consumidores e as marcas?
Agora, o objetivo deve ser o de se manter o mais próximo possível da realidade dos consumidores, incentivar os principais cuidados com a higiene e promover o distanciamento social.
Algumas mudanças já podem ser visíveis nos logos das marcas Coca-Cola, Audi, McDonald’s Brasil e Mercado Livre.
A marca de refrigerantes separou as letras do seu famoso slogan, assim como a empresa de automóveis e a rede internacional de fast-food.
Por sua vez, o site de vendas adaptou o famoso logo de aperto de mãos pelo cumprimento de encostar cotovelos.
O consumo consciente durante a crise
Após listar todas as mudanças no comportamento dos consumidores e das marcas, nos perguntamos: como manter o consumo consciente durante a quarentena? Com atenção e consciência.
Neste momento de crise, é necessário que marcas e usuários se unam para combater o novo vírus e a desinformação. Isso é possível com atitudes simples, como lavar as mãos, sair somente quando necessário e verificar a fontes dos dados e informações.
Conforme pesquisa da Kaspersky, em 2020, 62% dos brasileiros não conseguem identificar uma notícia falsa e ressalta a importância de checagem de fatos e dos veículos jornalísticos.
A Knewin, empresa de tecnologia que usa inteligência artificial para transformar negócios, reforça que o atual momento é para lembrar que as informações devem ser de utilidade pública e acessíveis a todos os públicos.
Neste contexto, o uso das plataformas de monitoramento se torna essencial.
Afinal, essa tecnologia monitora temáticas relevantes para diversos nichos de mercado, garantindo a captação e análise de dados que facilitam as tomadas de decisão e o entendimento do comportamento do público e das marcas.
Como a sua marca acompanha temáticas relevantes na imprensa e nas redes sociais? Talvez seja a hora de contar com o apoio da tecnologia. Saiba como as soluções da Knewin são aliadas para melhorar a visibilidade e o posicionamento de empresas na era digital.