Precisamos nos acostumar com as marcas chinesas e nos preocupar com sua reputação. A segunda economia do mundo – e a que mais cresce – já invade diversos mercados com seu serviços e produtos, mas pouco sabemos sobre suas bases reputacionais. A Kantar lançou recentemente um estudo que aponta as 100 marcas mais valiosas da China.
Claro que valor de marca é diferente de reputação, mas para calcular no valor da marca um dos componentes mais importantes é a percepção que a empresa tem entre seus stakeholders, principalmente os consumidores. Então estamos falando de coisas muito próximas.
As dez primeiras do ranking da Kantar são: Tencent (plataformas de mídia e entretenimento/tecnologia empresarial e serviços), Moutai (álcool), Alibaba (varejo), Douyin (mídia e entretenimento), Huawei (plataformas de tecnologia e serviços ao consumidor), China Mobile (Telecomunicações), Haier (IoT), ICBC (serviços financeiros), Ping An (serviços financeiros) e Pinduoduo (varejo).
Os brasileiros já possuem familiaridades com algumas, como Huawei, Alibaba e pode em breve ser apresentados ao Douyin, “irmão gêmeo” do Tiktok na China, caso este seja banido dos principais mercados. A ByteDance, dona das duas marcas, já está com o plano na manga. Outras marcas conhecidas dos brasileiros também aparecem no top 100, como Shein (15), Xiaomi (20), BYD (24), Midea (35), Lenovo (45) e TCL (77).
Para avaliar a reputação de uma marca de uma cultura tão complexa como a chinesa vai levar algum tempo. Quais são os valores? Como considera a vontade e a opinião de seus consumidores? Estamos prestes a descobrir.